A autoestima não nasce da aparência, das conquistas ou dos elogios vazios.

Ela começa muito antes — nos gestos mais simples, nos olhares atentos, nos abraços demorados e nas palavras que acolhem.

 

Crianças que são ouvidas com presença aprendem que sua voz tem valor.

Crianças que são respeitadas em seus sentimentos, mesmo nos momentos difíceis, entendem que suas emoções importam.

E crianças que recebem afeto constante, sem precisar “merecer”, descobrem que o amor não é uma recompensa — é um direito.

 

Quando um adulto se abaixa até a altura da criança para escutá-la…

Quando oferece o colo antes de oferecer uma bronca…

Quando valida um choro ao invés de apressar o silêncio…

Está ensinando, com gestos e presença, uma lição que nenhum livro traz:

Você é importante só por ser você.

 

É assim que nasce o amor-próprio.

 

A autoestima não é sobre se sentir o melhor.

É sobre se sentir suficiente, mesmo nas imperfeições.

É saber que errar não diminui o valor.

É ter a certeza de que o carinho não depende do desempenho.

É sentir que pode ser vulnerável — e ainda assim, continuar sendo amado.

 

E tudo isso, começa em casa.

No colo.

No afeto oferecido nos dias bons e nos dias difíceis também.

No cuidado com as palavras, no tempo de qualidade, na escuta sem pressa.

 

Porque o amor que uma criança sente em casa…

é o amor que ela aprenderá a sentir por si mesma. 💛

 

Cultivar a autoestima desde a infância é plantar uma raiz firme para o resto da vida.

E a melhor forma de fazer isso é com presença, paciência e muito, muito afeto.